O plano de leitura com meditações sobre os Princípios de Recuperação começa aqui.
Leia Gênesis 1.26-31
Se vivemos aprisionados em nossos comportamentos compulsivos por algum tempo, é provável que encontremos mais coisas ruins do que boas dentro de nós. Muitos de nós costumamos ver a vida em termos de tudo ou nada. Como resultado, quem sabe achamos que todos somos ruins. Mas, em recuperação, necessitamos de uma compreensão equilibrada de nós. Precisamos ver que, ao lado dos aspectos ruins, também somos dotados de coisas boas. Não é uma proposta de isto ou aquilo. Uma visão equilibrada de nossa pessoa nos ajudará a compreendermos melhor nossas faltas bem como nos dará maior esperança em nosso potencial.
No final do quinto dia da criação, Deus havia criado tudo, menos as primeiras pessoas. A Bíblia nos conta que, quando ele olhou para o que havia feito até então, “Deus viu que o que havia feito era bom.” Então, Deus criou o primeiro homem e a primeira mulher. “Assim Deus criou os seres humanos; ele os criou parecidos com Deus. Ele… os abençoou, dizendo: ‘Tenham muitos e muitos filhos; espalhem-se por toda a terra e a dominem. E tenham poder sobre os peixes do mar, sobre as aves que voam no ar e sobre os animais que se arrastam pelo chão.’… E Deus viu que tudo o que havia feito era muito bom” (Gênesis 1.25,27-31).
Deus fez distinção entre os seres humanos e o restante da criação. Ele nos fez parecidos com ele, com capacidades muitos maiores do que aquelas dos animais. Deus estava (e está) muito entusiasmado conosco! Ele nos deu habilidades e responsabilidades para espelharmos a própria natureza dele em toda a criação. Quando nos criou, ele estava orgulhoso com o que havia feito!
Embora tenhamos uma natureza pecaminosa em consequência da queda em pecado, também temos de lembrar que fomos criados parecidos com Deus. Há excelência e dignidade inerentes no ser humano que deviam nos levar a ponderar nosso potencial para o bem ou para o mal.
Vá para o estudo em Gênesis 22.