Bíblia – Bíblia de Estudo Despertar

Muitas pessoas fazem de conta que andam pela fé; Abraão e Sara modelaram sua vida pela fé. Eles eram imperfeitos, mas instrumentos dispostos usados por Deus para implementar o perfeito plano dele.

Abrão e Sarai saíram pela fé de um mundo pagão para uma nova vida escolhida por Deus. Deus prometeu uma terra e uma nação de descendentes, inclusive Um através de quem todas as pessoas do mundo seriam abençoadas. A aliança desafiou a lógica humana: Abrão tinha setenta e cinco anos de idade; Sarai era dez anos mais nova e estéril. Suas esperanças de terem filhos havia acabado há muito tempo. Porém Abrão confiou nas promessas de Deus.

Durante a sua peregrinação, o casal, muitas vezes, se desviou da vontade de Deus. Sucumbiram ao medo e à desonestidade ao enfrentarem Faraó e Abimeleque. A dificuldade de perseverar os levou a subestimar Deus. A subsequente união de Abrão com Agar deu origem a conflito doméstico. Naturalmente, brotou inveja, e as relações familiares ficaram tensas. Abrão se comportou irresponsavelmente, e Sarai agiu com crueldade deliberada. Anos mais tarde, Abraão ouviu as instruções de Deus sobre o tratamento que devia dar à serva Agar e ao filho dela.

As falhas de Abrão e Sarai não diminuíram o amor de Deus para com eles nem alteraram o comprometimento de Deus às promessas que ele havia feito. Através de turbulência e tentação, a afeição mútua do casal e o respeito mútuo sobreviveram. Deus mudou o nome de ambos. A fé de Sara cresceu e, vinte e cinco anos depois que Deus havia dado a promessa pela primeira vez, ela teve um filho. Deram-lhe o nome de Isaque. A gratificação, ainda que demorada, deve ter sido extraordinária! Sara alegrou-se com Isaque por muitos anos. Depois da sua morte, Sara foi carinhosamente lamentada tanto pelo marido quanto pelo filho.

Culto e obediência faziam parte da vida de Abraão a tal ponto que, quando Deus provou a fé de Abraão, ele estava pronto a oferecer seu filho Isaque em sacrifício. Então, Deus providenciou um cordeiro em lugar de Isaque, para ser oferecido como oferta queimada sobre o altar. A providência de Deus na vida de Abraão pode trazer esperança para nós todos os dias.

Pontos fortes e realizações

Abraão e Sara deixaram para trás o conforto do ambiente familiar em obediência à vontade de Deus.
As Escrituras enaltecem a ambos como exemplos de fiel obediência.
Os descendentes físicos de Abraão incluem a nação judaica, de quem veio Jesus, o Messias.
Os descendentes espirituais de Abraão incluem todos os que confiam em Jesus para a sua salvação.

Pontos fracos e falhas

Às vezes, Abraão e Sara presumiam conhecer os planos de Deus antes que ele os revelasse; tentaram, de maneira tola, ajudar a Deus.
Quando foi vítima do medo, Abraão quis proteger-se à custa da segurança e integridade de sua esposa.
Ambos agiram de maneira reprovável para com Agar e o filho dela.

Lições para a nossa vida

Um novo começo é possível em qualquer momento da vida.
O cumprimento das promessas de Deus não depende de nosso desempenho, mas da graça divina.
É perigoso ir em frente sem antes buscar a direção de Deus.

Versículos principais

“De acordo com a sua promessa, o Senhor Deus abençoou Sara. Ela ficou grávida e, na velhice de Abraão, lhe deu um filho.” (Gênesis 21.1-2)

A história de Abraão e Sara se encontra em Gênesis 11—25. Entre as muitas referências a Abraão se encontram:

A união do cristão com Cristo

1 Que diremos, pois? Havemos de permanecer no pecado, para que abunde a graça? 2 De modo nenhum! Nós que já morremos ao pecado, como viveremos ainda nele? 3 Porventura, ignorais que todos os que fomos batizados em Cristo Jesus fomos batizados na sua morte? 4 Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo, para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também nós andemos em novidade de vida. 5 Se temos sido unidos a ele na semelhança da sua morte, com certeza o seremos também na da sua ressurreição; 6 reconhecendo isto: que o nosso homem velho foi crucificado com ele, para que seja destruído o corpo do pecado, a fim de não servirmos mais ao pecado; 7 porque aquele que está morto justificado está do pecado. 8 Mas, se já morremos com Cristo, cremos que também viveremos com ele, 9 sabendo que, havendo Cristo sido ressuscitado dentre os mortos, já não morre mais; a morte não domina mais sobre ele. 10 Pois, quanto ao morrer, ele morreu uma só vez ao pecado; mas, quanto ao viver, vive para Deus. 11 Assim vós também considerai-vos mortos ao pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus.

12 Não reine, pois, o pecado no vosso corpo mortal, para obedecerdes às suas concupiscências, 13 nem ofereçais os vossos membros ao pecado, como instrumentos de injustiça, mas oferecei-vos a Deus, como ressuscitados dentre os mortos, e os vossos membros, a Deus, como instrumentos de justiça. 14 Porque o pecado não terá domínio sobre vós; visto que não estais debaixo da lei, mas debaixo da graça.

A lei e a graça. Analogia de escravidão

15 Pois quê? Havemos de pecar, porque não estamos debaixo da lei, mas debaixo da graça? De modo nenhum! 16 Não sabeis que daquele a quem vos ofereceis como servos para obediência, deste mesmo a quem obedeceis sois servos, quer seja do pecado, para a morte, quer da obediência, para a justiça? 17 Porém graças a Deus que, embora fôsseis servos do pecado, obedecestes de coração à forma de doutrina a que fostes entregues; 18 e, libertados do pecado, fostes feitos servos da justiça. 19 Humanamente falo por causa da fraqueza da vossa carne. Assim como oferecestes os vossos membros como servos à imundícia e à iniquidade para a iniquidade, assim oferecei agora os vossos membros como servos à justiça para santificação. 20 Pois, quando éreis escravos do pecado, fostes livres em relação à justiça. 21 Que proveito tivestes então? Apenas coisas de que agora vos envergonhais; pois o fim delas é morte. 22 Mas, agora, libertados do pecado e feitos servos de Deus, tendes o vosso proveito para a santificação e, por fim, a vida eterna. 23 Pois o salário do pecado é a morte, mas o dom de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor.