O sermão profético. O princípio de dores
(Mt 24.1-14Lc 21.5-19)
1 E, saindo ele do templo, disse-lhe um dos seus discípulos: Mestre, olha que pedras e que edifícios! 2 E, respondendo Jesus, disse-lhe: Vês estes grandes edifícios? Não ficará pedra sobre pedra que não seja derribada.
3 E, assentando-se ele no monte das Oliveiras, defronte do templo, Pedro, e Tiago, e João, e André lhe perguntaram em particular: 4 Dize-nos quando serão essas coisas e que sinal haverá quando todas elas estiverem para se cumprir. 5 E Jesus, respondendo-lhes, começou a dizer: Olhai que ninguém vos engane, 6 porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos. 7 E, quando ouvirdes de guerras e de rumores de guerras, não vos perturbeis, porque assim deve acontecer; mas ainda não será o fim. 8 Porque se levantará nação contra nação, e reino, contra reino, e haverá terremotos em diversos lugares, e haverá fomes. Isso será o princípio de dores.
9 Mas olhai por vós mesmos, porque vos entregarão aos concílios e às sinagogas; sereis açoitados e sereis apresentados ante governadores e reis, por amor de mim, para lhes servir de testemunho. 10 Mas importa que o evangelho seja primeiramente pregado entre todas as nações: 11 Quando, pois, vos conduzirem para vos entregarem, não estejais solícitos de antemão pelo que haveis de dizer; mas o que vos for dado naquela hora, isso falai; porque não sois vós os que falais, mas o Espírito Santo. 12 E o irmão entregará à morte o irmão, e o pai, o filho; e levantar-se-ão os filhos contra os pais e os farão morrer. 13 E sereis aborrecidos por todos por amor do meu nome; mas quem perseverar até ao fim, esse será salvo.
O sermão profético continua. A grande tribulação
(Mt 24.15-28Lc 21.20-24)
14 Ora, quando vós virdes a abominação do assolamento, que foi predito, estar onde não deve estar (quem lê, que entenda), então, os que estiverem na Judeia, que fujam para os montes; 15 e o que estiver sobre o telhado, que não desça para casa, nem entre a tomar coisa alguma de sua casa; 16 e o que estiver no campo, que não volte atrás, para tomar a sua veste. 17 Mas ai das grávidas e das que criarem naqueles dias! 18 Orai, pois, para que a vossa fuga não suceda no inverno, 19 porque, naqueles dias, haverá uma aflição tal, qual nunca houve desde o princípio da criação, que Deus criou, até agora, nem jamais haverá. 20 E, se o Senhor não abreviasse aqueles dias, nenhuma carne se salvaria; mas, por causa dos escolhidos que escolheu, abreviou aqueles dias. 21 E, então, se alguém vos disser: Eis aqui o Cristo, ou: Ei-lo ali, não acrediteis. 22 Porque se levantarão falsos cristos e falsos profetas e farão sinais e prodígios, para enganarem, se for possível, até os escolhidos. 23 Mas vós vede; eis que de antemão vos tenho dito tudo.
O sermão profético continua. A vinda do Filho do Homem
(Mt 24.29-31Lc 21.25-28)
24 Ora, naqueles dias, depois daquela aflição, o sol se escurecerá, e a lua não dará a sua luz. 25 E as estrelas cairão do céu, e as forças que estão nos céus serão abaladas. 26 E, então, verão vir o Filho do Homem nas nuvens, com grande poder e glória. 27 E ele enviará os seus anjos e ajuntará os seus escolhidos, desde os quatro ventos, da extremidade da terra até a extremidade do céu.
28 Aprendei, pois, a parábola da figueira: quando já o seu ramo se torna tenro, e brotam folhas, bem sabeis que está próximo o verão. 29 Assim também vós, quando virdes sucederem essas coisas, sabei que está perto, às portas. 30 Na verdade vos digo que não passará esta geração sem que todas essas coisas aconteçam. 31 Passará o céu e a terra, mas as minhas palavras não passarão.
O sermão profético continua. A vigilância
32 Mas, daquele Dia e hora, ninguém sabe, nem os anjos que estão no céu, nem o Filho, senão o Pai.
33 Olhai, vigiai e orai, porque não sabeis quando chegará o tempo. 34 É como se um homem, partindo para fora da terra, deixasse a sua casa, e desse autoridade aos seus servos, e a cada um, a sua obra, e mandasse ao porteiro que vigiasse. 35 Vigiai, pois, porque não sabeis quando virá o senhor da casa; se à tarde, se à meia-noite, se ao cantar do galo, se pela manhã, 36 para que, vindo de improviso, não vos ache dormindo. 37 E as coisas que vos digo digo-as a todos: Vigiai.
O sermão profético. A destruição do templo
1 Ao sair Jesus do templo, disse-lhe um de seus discípulos: Olha, Mestre! Que pedras e que edifícios! 2 Disse-lhe Jesus: Vês estes grandes edifícios? Não ficará pedra que não seja derrubada.
O princípio das dores
3 Estando ele sentado no monte das Oliveiras, defronte do templo, perguntaram-lhe em particular Pedro, Tiago, João e André: 4 Dize-nos quando sucederão estas coisas, e que sinal haverá quando todas elas estiverem para se cumprir? 5 Jesus começou a dizer-lhes: Vede que ninguém vos engane. 6 Muitos virão em meu nome, dizendo: Sou eu; e enganarão a muitos. 7 Quando, porém, ouvirdes falar de guerras e rumores de guerras, não vos assusteis; porque é necessário que assim aconteça, mas não é ainda o fim. 8 Pois se levantará nação contra nação, e reino, contra reino. Haverá terremotos em vários lugares, e haverá fomes; estas coisas são o princípio de dores.
9 Estai vós de sobreaviso; pois vos hão de entregar aos tribunais, e sereis açoitados nas sinagogas e haveis de comparecer diante dos reis e governadores por minha causa, para lhes servir de testemunho. 10 Mas é necessário que primeiro o evangelho seja pregado a todas as nações. 11 Quando vos conduzirem para vos entregar, não vos preocupeis com o que haveis de dizer, mas falai o que vos for dado naquela hora; porque não sois vós os que falais, mas o Espírito Santo. 12 Um irmão entregará à morte a seu irmão, e um pai, a seu filho; os filhos se levantarão contra seus pais e os farão morrer. 13 Sereis também odiados de todos por causa do meu nome; mas aquele que perseverar até o fim, esse será salvo.
A grande tribulação
14 Quando, porém, virdes a abominação da desolação estar onde não deve (quem lê, entenda), então, os que estiverem na Judeia, fujam para os montes; 15 o que se achar no eirado, não desça, nem entre para tirar as coisas de sua casa; 16 e o que estiver no campo, não volte para tomar a sua capa. 17 Mas ai das que estiverem grávidas e das que amamentarem naqueles dias! 18 Rogai que não suceda isso no inverno; 19 porque aqueles dias serão de tribulação, tal qual nunca houve desde o princípio da criação por Deus feita até agora, nem haverá jamais. 20 Se o Senhor não abreviasse aqueles dias, ninguém seria salvo; mas, por causa dos eleitos, que ele escolheu, os abreviou. 21 Então, se alguém vos disser: Eis aqui o Cristo! Ou: Ei-lo acolá!, não acrediteis; 22 levantar-se-ão falsos Cristos e falsos profetas e farão milagres e prodígios, para enganar os eleitos, se possível fora. 23 Estai vós de sobreaviso; de antemão vos tenho dito todas as coisas.
A vinda do Filho do Homem
24 Mas, naqueles dias, depois daquela tribulação, o sol escurecerá, a lua não dará a sua claridade, 25 as estrelas cairão do céu, e as potestades celestes serão abaladas. 26 Então, será visto o Filho do Homem vindo nas nuvens com grande poder e glória. 27 Ele enviará os anjos e ajuntará os seus eleitos dos quatro ventos, da extremidade da terra à extremidade do céu.
A parábola da figueira
28 Aprendei a parábola tirada da figueira: quando os seus ramos já estiverem tenros, e brotarem folhas, sabeis que está próximo o verão; 29 assim também vós, quando virdes acontecer essas coisas, sabei que ele está próximo, às portas. 30 Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que todas essas coisas se cumpram. 31 Passará o céu e a terra, mas não passarão as minhas palavras. 32 Mas daquele dia ou daquela hora ninguém sabe, nem os anjos no céu, nem o Filho, senão só o Pai.
Exortação à vigilância
33 Estai de sobreaviso, vigiai; porque não sabeis quando será o tempo. 34 É como se um homem em viagem num país estranho, tendo deixado a sua casa e tendo dado autoridade aos seus servos, a cada um o seu trabalho, tivesse mandado também ao porteiro que vigiasse. 35 Vigiai, pois; porque não sabeis quando virá o dono da casa: se de tarde, se à meia-noite, se ao cantar do galo, se pela manhã; 36 para que, vindo de repente, não vos ache dormindo. 37 O que digo a vós digo a todos: vigiai!